ACÓRDÃO N.º 170/2024

 

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO N.º CERF – 170.1AC, DE 13 DE SETEMBRO DE 2024.

Publica Acórdão nº 170/2024, da Primeira Câmara de Julgamento.

O PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS FISCAIS – CERF, no uso de suas atribuições,

RESOLVE:

Art. 1.º Publicar o Acórdão nº 170/2024, da Primeira Câmara de Julgamento, conforme abaixo:

 

RECURSO DE OFÍCIO

 

ACÓRDÃO Nº 170/2024 DA PRIMEIRA CÂMARA DE JULGAMENTO

 

PROCESSO Nº: 90440587

AUTO DE INFRAÇÃO Nº: 51515155

INSCRIÇÃO ESTADUAL Nº: 082.868.07-7

SUJEITO PASSIVO: VEYANCE TECHONOLOGIES DO BRASIL PROD DE ENGENHARIA LTDA

RECORRENTE: SEXTA TURMA DE JULGAMENTO DA SUJUP/GETRI

RECORRIDA: RESOLUÇÃO Nº 328/2023

ADVOGADOS: ANA PAULA WOLKERS MEINICKE E LUIZ GUSTAVO A. S. BICHARA

 

EMENTA: ICMS – DEIXAR DE EMITIR DOCUMENTO FISCAL – PRESUNÇÃO LEGAL – LEVANTAMENTO QUANTITATIVO ESPECÍFICO DE BENS OU MERCADORIAS – DESCARACTERIZAÇÃO DO FATO PRESUMIDO – ILICITUDE NÃO CARACTERIZADA – AÇÃO FISCAL IMPROCEDENTE – RECURSO IMPROVIDO – DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA MANTIDA.

 

O sujeito passivo demonstrou que a acusação fiscal de operação tributável omitida deu-se com base em premissa equivocada, porquanto o levantamento quantitativo específico considerou um conjunto de máquinas transferidas para outra filial, o qual foi destinado ao ativo imobilizado, e cujo documento fiscal de entrada foi devidamente registrado à época, no livro fiscal próprio, por meio da Escrituração Fiscal Digital (EFD). Além disso, a autoridade fiscal autuante considerou no levantamento, de modo indevido, além da nota fiscal mãe de transferência, as notas fiscais de remessa emitidas para acobertar o transporte fracionado dos mesmos bens objeto daquele documento fiscal.

 

Diante disso, o fato presumido restou descaracterizado pela instância a quo, razão pela qual não procede a ação fiscal.

 

DECISÃO

 

ACORDA a Primeira Câmara de Julgamento do Conselho Estadual de Recursos Fiscais em conhecer do recurso e, à unanimidade, negar-lhe provimento, para manter a decisão de primeira instância, que julgou improcedente a ação fiscal e insubsistente o auto de infração, de conformidade com o relatório e voto da conselheira relatora, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

 

Participaram da sessão de julgamento: Sergio Pereira Ricardo (Presidente), Thaís de Aguiar Eduão (Representante da Fazenda Pública) e os Conselheiros Érika Jamile Demoner (Relatora), André Luiz Figueiredo Rosa, Jonathas de Oliveira Cerqueira, Valquimar Raasch, Diana Toledo Sarmento, João de Amaral Filho, Thiago de Souza Pimenta e Victor Henrique Ribeiro Lima.

 

Vitória, 10 de setembro de 2024.

 

SERGIO PEREIRA RICARDO

Presidente

(Assinado eletronicamente)

THAÍS DE AGUIAR EDUÃO

Procuradora Representante da Fazenda Pública Estadual

(Assinado eletronicamente)

ÉRIKA JAMILE DEMONER

Relatora

(Assinado eletronicamente)

 

DIO/ES: 25/09/2024